Olinda 482 anos de história, cultura e muita garra
Foto: Rafael Santos/BorAlí |
Oh! Linda situação para se criar uma vila. Parece clichê começar
assim, né? Mas que outro lugar no mundo recebeu seu nome por ser tão bonito,
por encantar e por deixar de queixo caído aqueles que lhe avistaram pela
primeira vez? Pode até existir, mas como Olinda, duvido.
Se engana quem pensa que Olinda é só carnaval ou ladeiras.
Ela, a irmã mais velha do Recife, é muito mais que isso. Esperto que era Duarte
Coelho não pensou duas vezes ao escolher um lugar para estabelecer residência.
Eternizada em verso e prosa, a Marim dos caetés segue encantando quem chega. São
482 anos transbordando cultura e história e não é por acaso que tem o título de
Patrimônio Cultural da Humanidade.
A ladeira da Misericórdia é um dos pontos mais conhecidos da Cidade Alta. Foto: Rafael Santos/BorAlí |
Seja no Carnaval, quando as ladeiras fervem e a frente da
prefeitura se transforma no metro quadrado mais disputado do universo, ou numa segunda-feira
daquelas, na mal tratada Avenida Presidente Kennedy, a verdade é que quem vive
em Olinda aprende a amar a cidade.
A Igreja Nossa Senhora do Carmo sofreu sérios danos quando a cidade foi destruída pelos holandeses em 1631. Foto: Rafael Santos/BorAlí |
Jogar conversa fora no Carmo ou olhar a cidade irmã lá do
Alto da Sé, saboreando a tapioca ou tomando uma água de coco. Olinda é isso. É
ter como plano de fundo o verde e como janela o mar. É renascer das cinzas
quando aqueles que um dia lhe amaram resolvem te abandonar. É ter no DNA a
garra e determinação para continuar seguindo. E é também, uma vez ao ano,
esquecer todos os problemas e viver quatro dias mágicos apelidados de carnaval.
Parabéns Olinda!
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